OSP E CORO DO TNSC CONCERTO CORAL SINFÓNICO

OSP E CORO DO TNSC CONCERTO CORAL SINFÓNICO

Coro do Teatro Nacional de São Carlos e Orquestra Sinfónica Portuguesa
Alexander Nevsky de Prokofiev

Música cinematográfica (não obrigatoriamente de cinema) nos anos 30 do século XX.
O filme de Sergei Eisenstein, Alexander Nevsky, de 1938, centrado no herói russo do século XIII, era magnificado pela música de Sergei Prokofiev. O enorme êxito obtido na estreia (no Teatro Bolshoi) compeliu o compositor a condensar os muitos números da partitura cinematográfica numa cantata em sete andamentos. A nova obra manteve o poder evocativo, quase pictórico. A estreia deu-se também em Moscovo, em 1939, no Conservatório.
A suíte em quatro andamentos Belkis, Rainha do Sabá, de Ottorino Respighi, foi extraída de um bailado com o mesmo título estreado em 1932 no Teatro alla Scala. A música tentou secundar prodigiosos efeitos cénicos. Os andamentos são muito variados em ambientes musicais. É considerada a mais espetacular das obras sinfónicas do compositor italiano. A música pode não ter sido escrita para cinema, mas muitos encontram nela os elementos que brilham nas melhores músicas escritas para filmes épicos, históricos ou de aventuras.

Nasceu em Angola. Maria Luísa de Freitas iniciou os seus estudos de canto no Conservatório Nacional de Lisboa com José Carlos Xavier. Ganhou vários prémios em Portugal, Itália e Brasil. Já colaborou com maestros como Marko Letonja, Marc Tardeu, Johannes Stert, Julia Jones, João Paulo Santos, Michail Jurowski, Massimiliano Damerini, Martin André, Gregor Buhl, Sébastien Rouland, François Xavier Roth, Yaniv Dinur, Lawrence Foster, Pedro Neves, Nicholas Kraemer, Antonio Pirolli, Joana Carneiro e Leonardo García Alarcón.

Natural de Roma, Antonio Pirolli licenciou-se em piano, composição, música coral e direção de orquestra na Academia de Santa Cecília. De 1995 a 2001 foi diretor musical no Teatro de Ópera de Ancara, ocupando, de 2001 a 2005, o mesmo cargo na Ópera Estatal de Istambul. É atualmente maestro titular da Orquestra Sinfónica Portuguesa.

O Coro do Teatro Nacional de São Carlos, criado em 1943 sob a titularidade de Mario Pellegrini, tem atuado sob a direção de importantes maestros (Pedro de Freitas Branco, Votto, Serafin, Gui, Giulini, Klemperer, Zedda, Solti, Santi, Rescigno, Navarro, Rennert, Burgos, Conlon, Christophers, Plasson, Minkowski, entre outros) e colaborado com marcantes encenadores (Pountney, Carsen, Vick). Giampaolo Vessella é maestro titular do Coro desde janeiro de 2021.

Criada em 1993, a Orquestra Sinfónica Portuguesa (OSP) é um dos corpos artísticos do Teatro Nacional de São Carlos e tem vindo a desenvolver uma atividade sinfónica própria, incluindo uma programação regular de concertos, participações em festivais de música nacionais e internacionais. A OSP tem-se apresentado sob a direção de notáveis maestros, como Rafael Frühbeck de Burgos, Alain Lombard, Nello Santi, Alberto Zedda, Harry Christophers, George Pehlivanian, Michel Plasson, Krzysztof Penderecki, Djansug Kakhidze, Milán Horvat, Jeffrey Tate e Iuri Ahronovitch, entre outros.
Bilhetes 

Programa
Sergei Prokofiev (1891-1953) Alexander Nevsky, op. 78
Ottorino Respighi (1879-1936) Belkis, Rainha do Sabá (suíte)

Ficha artística
Meio-soprano Maria Luísa de Freitas
Direção musical Antonio Pirolli
Coro do Teatro Nacional de São Carlos
(Maestro titular Giampaolo Vessella)
Orquestra Sinfónica Portuguesa

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