
Conversas Livres
Conversas Livres
25 de Abril em Santa Maria Maior
Celebrar Abril é celebrar a Liberdade e as liberdades. Celebramos, com as Conversas Livres, a liberdade de falar e conversar sobre todos os temas, sem medo.
O ciclo Conversas Livres, promovido pela Junta de Freguesia de Santa Maria Maior no âmbito das comemorações dos 50 anos do 25 de Abril, vai ilustrar – por palavras – as mudanças que “o dia inicial inteiro e limpo” de que nos falava Sophia trouxe à vida dos portugueses.
Celebrar a Liberdade em três conversas moderadas por António de Sousa Duarte, com a participação de alguns intervenientes diretos na Revolução dos Cravos e testemunhos privilegiados.
A Liberdade está a passar por aqui e todos estão convidados a celebrá-la connosco.
Conversas Livres
Moderação:
António de Sousa Duarte | Nasceu em Vendas Novas, Évora, há 59 anos. Estudou Direito e doutorou-se em Ciência Política com uma Tese sobre a analogia entre a Revolução Social de 1383-85 e o 25 de Abril. Foi jornalista, tendo sido o primeiro correspondente da Agência Lusa na Guerra da Jugoslávia. Em 2000 fundou uma agência de relações públicas e assessoria mediática. Em 2009 dirigiu a comunicação do Sporting Clube de Portugal. Produziu vários filmes e séries, de que são exemplo ‘Salgueiro Maia – O Implicado’, ‘Soares é Fixe’, ‘O Pai Tirano’ e a série policial ‘PJ7’. É docente no Departamento de Comunicação da Universidade Lusófona. Entre outras, é autor das biografias de Salgueiro Maia, D. Manuel Martins, António Aleixo e Mário Coelho.
Da Conspiração à Democracia
6 de abril
Carlos Matos Gomes | É um dos mais diletos oficiais do 25 de Abril. Antes de 1974 cumpriu comissões em Moçambique, Angola e Guiné. Ferido em combate, foi condecorado com as medalhas de Cruz de Guerra de 1a e 2a Classe. Depois da Revolução, dedicou-se a uma relevante obra histórica e literária cotando-se atualmente como uma voz incontornável na compreensão das últimas décadas da nossa História.
Vasco Lourenço | É hoje o rosto mais emblemático da Revolução dos Cravos. Umbilicalmente ligado ao processo conspirativo, foi o principal organizador da célebre reunião no Monte do Sobral, nas Alcáçovas, em setembro de 1973, onde reuniu 136 oficiais dispostos a iniciar o processo revolucionário que culminou em Abril de 1974.
Da Luta aos Livros
13 de abril
Manuel Alberto Valente | Nasceu em Gaia. Em Coimbra estudou Direito, acabando por se licenciar em Lisboa. Aos 36 anos, assumiu a direção editorial das Publicações Dom Quixote. Dez anos depois assumiu esse cargo nas Edições Asa, onde esteve até 2008, altura em que passou a ser diretor-geral da Porto Editora. É responsável pela publicação em Portugal de muitos dos principais escritores de renome em todo o Mundo.
Maria da Piedade Ferreira | Foi aluna de Vitorino Nemésio na faculdade. Seguramente que o fascínio pelo vulto açoriano terá contribuído para que se tenha dedicado à edição literária numa paixão que nunca mais abandonou. Bertrand, Difel, Quetzal, Gótica, Oceanos e Leya deram corpo a uma carreira única que tem, no acompanhamento da obra de António Lobo Antunes, um dos seus mais relevantes eixos.
Da Guerra à Liberdade
20 de abril
Carlos Beato | À beira de sair do Exército, no Outono de 1973, Carlos Beato foi desafiado por Salgueiro Maia a ficar mais algum tempo na Escola Prática de Cavalaria, em Santarém. Depois foi o que se sabe: o 25 de Abril ao lado do grande capitão. Natural do Porto Alto, foi um destacado presidente de Câmara Municipal de Grândola e entrou depois no Grupo Montepio onde ainda permanece sempre no desempenho de importantes funções cívicas e sociais.
Hermínio Martinho | Entrou para a História de Portugal quando, nas eleições legislativas de 1985, liderou o PRD – Partido Renovador Democrático, que se revelou à altura uma autêntica ‘pedrada no charco’ da política nacional. O partido de Eanes e Martinho obteve mais de um milhão de votos e elegeu 45 deputados. Nunca mais ninguém se esqueceu deste engenheiro agrónomo ribatejano…