ZABRA#5 A Infinda Apetência da Luz do Sol by Eduardo Molina
A infinda apetência da luz do sol é uma performance multidisciplinar de Ana de Oliveira e Silva, Ânia Pais e Eduardo Molina infos gerais
● entrada gratuita ● início da performance: 19h ● reservas: [email protected] (https://zabra.co/contact-form) ████████████
A infinda apetência da luz do sol é um espectáculo criado em colaboração de diversas manifestações artísticas, contando com três artistas e criadores emergentes com provas dadas por instituições culturais um pouco por todo o território do país. Juntos, estes artistas pretendem fazer uma pesquisa original sobre a expressão artística contemporânea e a interdisciplinaridade artística, cruzando as diferentes áreas artísticas de que provêem: o Teatro, a Dança e as Artes Plásticas. A premissa inicial do projecto foi a de criar um objecto que pensasse sobre o conceito de universalidade, o que nos levou não só ao tratamento de uma temática inerente e transversal ao seres humanos, mas também a pensar a forma como as três diferentes artes podem jogar juntas, mantendo os signos artísticos a si inerentes em pé de igualdade. Os três criadores (Ana de Oliveira e Silva, Ânia Pais e Eduardo Molina) colaboram juntos, debruçados sobre a ideia do sofrimento como porta de submersão no ser humano. Pretendem, à medida que constroem o objecto artístico, promover e facilitar a sua adaptabilidade a diferentes espaços, questionando as barreiras e elementos que compõem um espaço cénico e habilitando a obra a ser apresentada em espaços não convencionais. O ponto de partida para este solo performativo é textual, embora se admita que o objecto performático final não precise necessariamente de contar com o referido texto, mas sim servir de inspiração e ponto de partida do trabalho. A infinda apetência da luz do sol, de Eduardo Molina, foi o texto vencedor do Prémio Novas Dramaturgias 2019 – LdE e publicado pela Folha de Medronho. A partir do mesmo pretende-se criar uma instalação artística e performática habitada na qual onde se constrói um silogismo sobre a incapacidade de rompermos os mesmos padrões — sejam eles comportamentais, pessoais, sociais, humanos. Este trabalho traduz-se na comunicação com a angústia, ao invés de tentar abafá-la ou acabar com ela. É um confronto onde a exaustão nos faz ceder face à dor e ao que esta nos diz sobre nós mesmos, encontrando nos momentos de crise oportunidades ricas e potencialmente transformadoras. É neste diálogo que se cruzam e formam os planos dramatúrgicos do espectáculo, que elevam referências pessoais, familiares e biográficas a um problema metafísico intergeracional e intercultural: a dificuldade humana em co-existir com o sofrimento. Ficha artística: Direcção artística e interpretação: Eduardo Molina. Direcção coreográfica: Ana de Oliveira e Silva. Concepção plástica: Ânia Pais. https://zabra.co/
ZABRA#5 A Infinda Apetência da Luz do Sol by Eduardo Molina