
Valsas de Amor e a Agonia de um Titã
Violoncelo N.º 1 de Haydn. Desde então, o maestro suíço já dirigiu a orquestra mais de quarenta vezes e manteve sempre uma forte amizade com o violoncelista e professor que nos deixou em maio de 2021. Neste seu primeiro regresso a Lisboa após aquela data, traz consigo um programa que revela facetas menos conhecidas dos legados de Brahms e de Beethoven: do primeiro, orquestrações de algumas das Valsas de Canções de Amor originalmente pensadas para os salões privados vienenses dos anos 1870; do segundo, a música que compôs para um espetáculo de dança inspirado no mito de Prometeu. Pelo meio, Cuendet faz estrear uma sua composição dedicada a Gaio Lima, juntando-se para o efeito ao percussionista Fritz Hauser, aos músicos da orquestra e a todos nós nesse recanto da música que se expressa em lamento e sentida homenagem.
Valsas de Amor e a Agonia de um Titã