TUDO TEM UM COMEÇO – T. M. JOAQUIM BENITE
A infância, em si, é um começo, uma promessa para o desconhecido. Por isso as crianças querem conhecer, perceber, e efabulam sobre o que não conhecem. Como começou o Universo? Como apareceu de repente uma folha na terra? Como tive uma ideia?… Tudo está ligado: o começo, o crescimento, a explosão. Citemos um poema de Peter Handke, chamado Cancão da infância:
“Quando a criança era criança
Era o tempo das perguntas:
Por que é que eu sou eu, e não sou tu?
Por que é que estou aqui, e não ali?
Quando começou o tempo, e onde termina o espaço?
Não será a vida sob o sol um mero sonho?
Aquilo que vejo e oiço e cheiro,
Não será só a aparência de um mundo em frente ao mundo?”
FICHA ARTÍSTICA
Uma Criação da Companhia de Teatro de Almada
Texto e encenação de Teresa Gafeira
Cenografia e figurinos Pedro Proença
Desenho de luz José Carlos Nascimento
Interpretação Bruno Realista, Diana Vaz, João Maionde
TUDO TEM UM COMEÇO – T. M. JOAQUIM BENITE