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Prometeu agrilhoado

Prometeu Agrilhoado foi escrito por Ésquilo numa época de transição do poder tirânico para o poder democrático na Grécia, há cerca de 2500 anos. Os primeiros prenúncios da nossa democracia respiram-se nesta história. A batalha entre o opressor que quer manter o seu jugo e doutrina, que quer controlar o pensamento de todos e uma nova maneira de pensar, mais justa e mais equilibrada, onde as hipóteses da evolução de um pensamento livre e diferente do imposto encontra o seu espaço para crescer.

Numa altura em que ressurgem e conquistam espaço movimentos de pensamento totalitário que ameaçam a democracia e a liberdade, este texto reveste-se de toda a atualidade. Hoje, é fundamental mostrar a importância da crença no ser humano livre e é primordial defender o direito de igualdade e justiça, e principalmente, a liberdade de expressão.

Nesta versão, encenada por Beto Coville e interpretada por António Camelier, Eurico Lopes, Luísa Ortigoso e Sara Barradas, a falta de misericórdia nas ações de Zeus e depois de Prometeu, não vendo meios para atingir seus propósitos, fazem uma clara ligação aos acontecimentos atuais que vivemos.

A atividade decorre de quarta-feira a sábado.

Mais informações aqui.