MUITO BARULHO POR NADA – TEATRO DO BAIRRO
ESPECTÀCULO AO AR LIVRE LEGENDADO EM INGLÊS
MUITO BARULHO POR NADA
MUCH ADO ABOUT NOTHING
William Shakespeare
Prosseguindo no que já vem sendo hábito, a Ar de Filmes / Teatro do Bairro volta a
ocupar nesta época estival as magníficas Ruínas do Museu do Carmo com uma nova
criação, num regresso a um grande clássico, desta feita a uma das mais emblemáticas
comédias de William Shakespeare. António Pires dirige um elenco de doze actores
MUITO BARULHO POR NADA (Much Ado About Anything), a partir da tradução de
Sophia de Mello Breyner Andresen.
Escrita na época do Maneirismo (1515-1600), a peça encena a contradição do
pensamento humano, não se limitando a mostrar o estreito horizonte de uma única
personagem; antes, ilumina um conjunto vasto de figuras que, pela sua extrema
variedade, evocam e representam a humanidade inteira, na partilha da mesma condição
de finitude e do mesmo destino imperecível. Em MBPN subjaz a convicção de que o
infortúnio é transitório e constitui um dos caminhos conducentes à felicidade duradoura,
esperança que torna mais suportável a vivência do sofrimento, porque mitigada pela
certeza do triunfo derradeiro.
SINOPSE
Nesta comédia, nada é exactamente o que aparenta ser. A acção desenrola-se em Messina,
capital da Sicília, e gira em torno da suposta quebra de castidade antenupcial de uma dama, de
nome Hero, que, alegadamente, haveria consentido a um presumível amante o acesso nocturno ao
seu quarto de dormir. Segundo normas e costumes vigentes, tal cumplicidade tornava-a indigna do
noivado com Cláudio e, além de ter sido por ele repudiada no altar, a punição prevista podia atingir
a pena capital, a menos que fosse esclarecida a sua inocência. Como veio a comprovar-se, a
imputação de infidelidade de Hero, que merecera crédito até por parte de seus amigos e familiares
mais próximos, derivava, afinal, do rancor e despeito de D. João, que não hesitara em recorrer à
difamação, crime lesivo da honra e da reputação femininas. Uma vez desfeito o perverso equívoco,
que a seguir dera azo a que se julgasse a jovem desaparecida e morta, a situação encaminha-se
para o apaziguamento e harmonia finais, a que não faltam a punição da afronta e o prémio da
virtude, num desfecho coroado pelo duplo enlace matrimonial da geração mais jovem,
representada por Hero e Cláudio, a par de Beatriz e Benedito.
FICHA ARTÍSTICA
Texto: WILLIAM SHAKESPEARE; Encenação ANTÓNIO PIRES; Tradução SOPHIA DE MELLO
BREYNER ANDRESEN Com: ANDRÉ MARQUES, CAROLINA CAMPANELA, CAROLINA SERRÃO,
EDUARDO FRAZÃO, GRACIANO DIAS, GONÇALO NORTON, HUGO MESTRE AMARO, JOÃO BARBOSA,
JOÃO SÁ NOGUEIRA, JOÃO VELOSO, MARIANA BRANCO e MÁRIO SOUSA Cenografia: ALEXANDRE
OLIVEIRA; Figurinos: DINO ALVES; Desenho de luz RUI SEABRA, Desenho de som PAULO ABELHO
Caracterização IVAN COLETTI; Construção de cenário FÁBIO PAULO; Confecção de figurinos
FRANCISCA OLIVEIRA e ANDRÉ MARQUES Assistente de figurinos CATARINA VICENTE; Operação de
Luz MAX PONS Operação de som: ANTÓNIO OLIVEIRA Assistente de Iluminação JOÃO
VELOSO , Legendagem FEDERICA FIASCA Assistente à Direcção de Cena e Operação de legendagem
AFONSO LUZ ; Bilheteira SOFIA ESTRIGA Ilustração JOANA VILLAVERDE; Fotografias de Cena MIGUEL
BARTOLOMEU; Spots de Vídeo TIAGO INUIT Coordenação de produção IVAN
COLETTI ; Administração de produção ANA BORDALO ; Comunicação MARIA JOÃO
MOURA ; Produtor ALEXANDRE OLIVEIRA
Produção AR DE FILMES / TEATRO DO BAIRRO
Agradecimentos : Museu Arqueológico do Carmo, EDP, José Arnaut, Célia Pereira, Fernando Rebelo
PREÇOS
MUITO BARULHO POR NADA – TEATRO DO BAIRRO