MARCO MARTINS – SELVAGEM

Somos cada vez mais uma sociedade de máscaras, onde as pessoas se escondem atrás de um mundo virtual. Vivemos num quotidiano repleto de avatares, memes e aplicações que permitem transformar a imagem, esbatendo a linha entre rostos e máscaras. Qual o significado atual da máscara? Como pode a máscara transformar a atividade e a identidade de cada um?

SELVAGEM propõe uma reflexão sobre o uso da máscara em práticas coletivas e ritualísticas que, desde tempos imemoriais, marcam momentos cruciais como equinócios e solstícios, integrando personagens como o Homem Selvagem, o Urso, a Cabra ou o Diabo. Nos últimos dois anos, Marco Martins e a sua equipa visitaram grupos de aldeões que mantêm estes rituais em várias regiões da Europa tal como, Sicília, Roménia, Macedónia do Norte e Portugal.

A partir da investigação sobre o significado ancestral da máscara, SELVAGEM mapeia a complexidade inerente à multiplicação e intersecção de identidades.