Marcha pela Água ~ Dia Mundial da Água
MARCHA PELA ÁGUA
22 & 25 Março, Lisboa
22 de Março
16:30 – Assembleia da República
Evento completo: https://fb.me/e/DRqJaabJ
Canto al Agua – Lisboa: https://fb.me/e/2IYcsImDb
16:30 – Assembleia da República
Evento completo: https://fb.me/e/DRqJaabJ
Canto al Agua – Lisboa: https://fb.me/e/2IYcsImDb
25 de Março
14:30 – Parque Eduardo VII
14:30 – Parque Eduardo VII
“Todos os caminhos vão dar ao rio!”
A ÁGUA É A ESSÊNCIA DE TODA A VIDA,
SEM ELA NADA PODE EXISTIR
SEM ELA NADA PODE EXISTIR
Como forma de honrar a água e a sua importância para a vida, dia 22 e 25 de Março, juntamo-nos em Lisboa como resposta à negligência governamental relativamente à proteção dos ecossistemas e à salvaguarda dos recursos hídricos.
Cuidar da água é cuidar da vida!
Cuidar da água é cuidar da vida!
Dado o panorama nacional dos últimos anos, em que se tem observado um agravamento da crise hídrica, incêndios florestais e eventos meteorológicos extremos, fazemos um chamado coletivo de ação pela proteção da água, florestas e ecossistemas.
Muitas decisões dependem essencialmente da gestão governamental.
Atualmente temos uma legislação que não salvaguarda de forma eficaz a proteção dos recursos hídricos, florestas e biodiversidade e está muito aquém das melhores práticas instituídas a nível europeu. Acrescenta-se a falta de competência por parte das autoridades de fiscalização: a Agência Portuguesa do Ambiente disponibiliza-nos resultados e indicadores insuficientes para verdadeiras avaliações de impacto ambiental, fazendo-nos questionar as motivações para projetos impensáveis irem avante. Estamos claramente face a legislação e práticas governamentais que ainda fazem prevalecer o modelo predominante, em que os interesses financeiros se colocam como prioridade face aos impactos ambientais e sociais.
Por outro lado, temos projetos implementados em Portugal e no mundo que nos mostram que, mesmo em territórios de escassez hídrica, é possível restituir e até exponenciar a retenção da água, através da regeneração dos ecossistemas.
Assim, sentimos necessidade de questionar as entidades governamentais do porquê de não serem exigidas práticas empresariais mais responsáveis, porque não estão a ser tomadas as decisões e ações devidas para prevenir a seca em Portugal, e a haver a aposta devida em projetos regenerativos.
Muitas decisões dependem essencialmente da gestão governamental.
Atualmente temos uma legislação que não salvaguarda de forma eficaz a proteção dos recursos hídricos, florestas e biodiversidade e está muito aquém das melhores práticas instituídas a nível europeu. Acrescenta-se a falta de competência por parte das autoridades de fiscalização: a Agência Portuguesa do Ambiente disponibiliza-nos resultados e indicadores insuficientes para verdadeiras avaliações de impacto ambiental, fazendo-nos questionar as motivações para projetos impensáveis irem avante. Estamos claramente face a legislação e práticas governamentais que ainda fazem prevalecer o modelo predominante, em que os interesses financeiros se colocam como prioridade face aos impactos ambientais e sociais.
Por outro lado, temos projetos implementados em Portugal e no mundo que nos mostram que, mesmo em territórios de escassez hídrica, é possível restituir e até exponenciar a retenção da água, através da regeneração dos ecossistemas.
Assim, sentimos necessidade de questionar as entidades governamentais do porquê de não serem exigidas práticas empresariais mais responsáveis, porque não estão a ser tomadas as decisões e ações devidas para prevenir a seca em Portugal, e a haver a aposta devida em projetos regenerativos.
Quais os problemas que observamos?
– Crescimento exponencial de projetos de agricultura intensiva em territórios de escassez de água, falta de legislação para estes projetos;
– Falta de investimento e gestão eficiente das florestas, com a soberania de monoculturas, em especial eucaliptos, que contribuem para a seca, falta de biodiversidade e fácil propagação de fogos florestais;
– Autorização para projetos de minas a céu aberto para a extração de lítio, junto de populações e lugares de importância ecológica: estes projetos despendem de uma enorme quantidade de água, secando os recursos hídricos da região, e têm um grande impacto ambiental – poluição do ar, solo, águas subterrâneas e rios próximos, destruição de florestas e ecossistemas e poluição sonora.
– Poluição dos rios com descargas ilegais, muitas vezes por empresas ou indústrias, sem as devidas sanções.
– Má gestão hídrica, em empreendimentos turísticos, como o caso dos campos de golf, sem controlo dos gastos de água, para a manutenção dos campos.
– Crescimento exponencial de projetos de agricultura intensiva em territórios de escassez de água, falta de legislação para estes projetos;
– Falta de investimento e gestão eficiente das florestas, com a soberania de monoculturas, em especial eucaliptos, que contribuem para a seca, falta de biodiversidade e fácil propagação de fogos florestais;
– Autorização para projetos de minas a céu aberto para a extração de lítio, junto de populações e lugares de importância ecológica: estes projetos despendem de uma enorme quantidade de água, secando os recursos hídricos da região, e têm um grande impacto ambiental – poluição do ar, solo, águas subterrâneas e rios próximos, destruição de florestas e ecossistemas e poluição sonora.
– Poluição dos rios com descargas ilegais, muitas vezes por empresas ou indústrias, sem as devidas sanções.
– Má gestão hídrica, em empreendimentos turísticos, como o caso dos campos de golf, sem controlo dos gastos de água, para a manutenção dos campos.
Reivindicações
– Legislar sobre os projetos de agricultura intensiva, para que tenham em conta os recursos hídricos disponíveis, não autorizando projetos que consomem grandes quantidades de água em lugares de escassez hídrica.
– Investimento em projetos regenerativos, que mostram o aumento da biodiversidade, da retenção de água, da matéria orgânica e da fertilidade nos solos.
– Novos planos de gestão florestal que assegurem uma floresta mais biodiversa
e a proteção da mesma contra os incêndios florestais
– Promoção de educação ambiental adequadas às problemáticas da atualidade
– Revogação dos contratos assinados pelo governo para a prospeção e exploração de lítio em Portugal
– Legislar sobre os projetos de agricultura intensiva, para que tenham em conta os recursos hídricos disponíveis, não autorizando projetos que consomem grandes quantidades de água em lugares de escassez hídrica.
– Investimento em projetos regenerativos, que mostram o aumento da biodiversidade, da retenção de água, da matéria orgânica e da fertilidade nos solos.
– Novos planos de gestão florestal que assegurem uma floresta mais biodiversa
e a proteção da mesma contra os incêndios florestais
– Promoção de educação ambiental adequadas às problemáticas da atualidade
– Revogação dos contratos assinados pelo governo para a prospeção e exploração de lítio em Portugal
PROGRAMA:
Dia 22 de Março – Dia Mundial da Água
16h30: Encontro na Assembleia da República
17h00: Paisagem sonora de mina a céu aberto e performance com “Coro dos Anjos”
17h45: Início de Marcha silenciosa até Praça do Comércio
18h30: Momento de Canto ao Rio Tejo ao pôr-do-sol – integrado no movimento internacional “Canto al Água”
17h00: Paisagem sonora de mina a céu aberto e performance com “Coro dos Anjos”
17h45: Início de Marcha silenciosa até Praça do Comércio
18h30: Momento de Canto ao Rio Tejo ao pôr-do-sol – integrado no movimento internacional “Canto al Água”
Dia 25 de Março – Marcha pela Água
14h30: Encontro no Parque Eduardo VII
14h45: Partilha de intenções e guide-lines para a marcha e apresentação dos grupos presentes
15h15: Início da Marcha
16h15: Performance por Cris Marcones junto à fonte do Rossio e leitura do Manifesto
17h00: Afixação de Cartas de Amor à Água junto à estátua do Terreiro do Paço – criação de instalação coletiva
17h15: Open Mic: Intervenção por parte dos diferentes grupos, partilha de música e poesia
18h30: Meditação Coletiva, Canto ao Rio Tejo ao pôr do sol e fecho do encontro
14h45: Partilha de intenções e guide-lines para a marcha e apresentação dos grupos presentes
15h15: Início da Marcha
16h15: Performance por Cris Marcones junto à fonte do Rossio e leitura do Manifesto
17h00: Afixação de Cartas de Amor à Água junto à estátua do Terreiro do Paço – criação de instalação coletiva
17h15: Open Mic: Intervenção por parte dos diferentes grupos, partilha de música e poesia
18h30: Meditação Coletiva, Canto ao Rio Tejo ao pôr do sol e fecho do encontro
COLETIVOS/ASSOCIAÇÕES/ONGs/ARTISTAS/INFLUENCERS:
Para quem quer participar ativamente ou subscrever a marcha e manifesto, fica em baixo o formulário para a inscrição e subscrição da marcha:
Mais informações: [email protected]