Manuel Linhares c/ participação especial de David Binney
26 de Outubro/ 22h30m e 00h00m/ Hot Club, Lisboa
Em suspenso: o mundo, o tempo, a respiração.
Resistir como acto de criação.
Criar como acto de resistência.
Suspenso é a forma que a música toma nesse silêncio, a forma que a música toma nesse isolamento, escapando dos seus limites físicos, procurando um outro mundo, um outro tempo, uma outra respiração.
Depois de Traces of Cities (2013) e Boundaries (2019), o cantor Manuel Linhares lança este novo álbum Suspenso. Um trabalho apoiado pela DGARTES, lançado pelo carimbo Porta-Jazz e que conta com um extraordinário elenco de músicos nacionais e internacionais que trabalharam parcialmente à distância, procurando desafiar os limites físicos impostos por esta pandemia. Suspenso conta com a produção e participação do músico e multi-instrumentista brasileiro António Loureiro, que compôs e escreveu a letra de “Oxigénio”, que juntou à banda de Manuel Linhares – Paulo Barros no piano e José Carlos Barbosa no contrabaixo – a participação especial do Coreto Porta-Jazz, do saxofonista americano David Binney ou dos brasileiros Frederico Heliodoro, Rubinho Antunes e ainda Alexandre Andrés. Um elenco internacional que contou ainda com um arranjo do conceituado pianista argentino Guillermo Klein e com a letra “Dança Macabra” da rapper e letrista Capicua.
Com este seu terceiro álbum, Manuel Linhares reforça os seus argumentos dentro do panorama do jazz português, onde para além de se salientar como uma das poucas vozes masculinas da atualidade, apresenta também um trabalho inteiramente composto por repertório original e de enorme criatividade.
Suspenso está a ser distribuído no Japão, onde inclusivamente, esgotou a primeira edição. Em abril, a revista All About Jazz escolheu o tema “Dança Macabra” como Song of the day.
Manuel Linhares traz para esta tour a sua banda de sempre – Paulo Barros no piano, José Carlos Barbosa no contrabaixo e João Cunha na bateria. O saxofonista americano David Binney é o músico convidado que diferencia e eleva esta tour de Suspenso das apresentações anteriores. A este elenco de luxo, juntam-se ainda os portugueses Paulo Perfeito no trombone e Gonçalo Marques no trompete.
Manuel Linhares tem-se dedicado à performance, à composição, à improvisação e também ao ensino. Tem-se apresentado com o músico brasileiro Pedro Iaco em palcos pela Europa, Estados-Unidos ou Brasil e estudou com grandes referências da música e da improvisação dos quais se salientam Theo Bleckmann, Judy Niemack, Gretchen Parlato e ainda o incontornável Bobby Mcferrin e a extraordinária Meredith Monk. Manuel Linhares tem uma vasta experiência como facilitador de workshops e retiros musicais, dos quais destacamos o workshop O Círculo da Voz de Improvisação Vocal com sessões por todo o país. Salientamos ainda o seu papel de assistente no workshop da artista Meredith Monk em Dezembro de 2018 em Nova Iorque. Em 2019 cria em conjunto com a cantora Sofia Ribeiro e o beatboxer Rizumik um retiro de improvisação bianual em Portugal com o nome Vocal Being Retreat. E em Agosto de 2019 é convidado para ser professor auxiliar no workshop Circlesongs do cantor Bobby McFerrin em Nova Iorque.
Ficha artística e técnica
Manuel Linhares – voz e composição
David Binney – saxofone
Paulo Barros – piano
José Carlos Barbosa – contrabaixo
João Cunha – bateria
Convidados especiais
Gonçalo Marques – trompete
Paulo Perfeito – trombone
Suse Ribeiro – Direção técnica e operação de som
Wilma Moutinho – Direção de iluminação e desenho de luz
Marta Ramos – Cenografia
Tantas Vozes – Núcleo Artístico – Management, agenciamento e produção executiva
Let´s Start a Fire – Assessoria de Imprensa
Apoio
Antena 2
República Portuguesa – Cultura/ Direção-Geral das Artes
Financiado através do Programa de Apoio a Projectos de Criação e Edição 2020 da Dgartes
Bilhetes
Hot Club: 10€/ [email protected] / 21 361 97 40
Links
Site: https://www.manuellinhares.com/
Facebook: https://www.facebook.com/manuellinharesmusic
Instagram: https://www.instagram.com/linhares_manel/
YouTube: https://www.youtube.com/user/manuellinharesjazz
Plataformas digitais: https://lnkfi.re/manuellinhares
Imprensa
“(…) desde logo impressionou-me o seu registo elegante, de travo “sinatraniano”, pela atenção às palavras (nas línguas de Camões e Shakespeare), dicção cuidada e rara noção de tempo, sem tiques ou malabarismos histriónicos. (…) A cortina desce ao som da tranquilidade límpida de “Suspended”, epílogo para um belo álbum que, com sólidos argumentos, finalmente guinda Manuel Linhares para um merecido lugar na primeira linha do jazz nacional.”
António Branco, in Jazz.pt, 4/5*
“Suspenso é a confirmação definitiva do cantor Manuel Linhares, uma voz marcada pela elegância e sobriedade. Com argumentos sólidos, assume o seu lugar no panorama jazz português.”
Nuno Catarino, in Público, 4/5*
Carlos Martins (Associação Sons da Lusofonia, saxofonista e compositor) sobre Suspenso
O disco Suspenso, de Manuel Linhares, é uma lufada de ar fresco para curar as nossas almas em tempos de pandemia. É uma luz na noite da vida, uma dor que passa além do Bojador. Belíssimas músicas e letras (quase todas de sua autoria), belíssimos arranjos arrojados e muito bem estruturados ao longo do disco, um som ora íntimo ora majestoso, mas sempre límpido e luminoso e grandes músicos como convidados. Que maravilha! A Voz (o guia das almas por excelência) do Manuel serve generosamente uma inspirada interseção de géneros que o desafetam dos arrumos engavetados de uma qualquer classificação e por isso torna o disco tão cosmopolita: ora soa a Manuel (Linhares), a maior parte das vezes, ora a Rufus (Wainwright) ora a Milton (Nascimento), ora a Chet (Baker) ou soa simplesmente a música nova, muito bem concebida e executada, de um autor em ascensão. Além da beleza da voz a língua usada nas canções não afecta a fluidez da música, o que é um detalhe importantíssimo. Se tem sido um enorme privilégio estar perto da música do Manuel Linhares ao longo destes últimos anos é ainda maior a bênção de estar perto desta forma de elegância e disciplina, deste statement espiritual e artístico e da humanidade que povoa eternamente este disco. Parabéns, Manuel e acima de tudo: Obrigado!