
LUNGO DROM: Sonho Nómada; Café d’ mort
Sonho Nómada
de Pavel Tavares (artista audiovisual) com Cirilo Romão, Dionísia Moreno, Soraia Caldeira, Teresa Caldeira e Vicente Inácio
“A história afetiva também nos faz povo. O sonho que viaja de coração a coração nos faz viver e ir adiante. O mundo interno de cada um é povoado dos seus.”
Pavel Tavares
Pavel Tavares apresenta uma obra audiovisual que compõe uma coletânea de narrações de voz própria. Vozes ciganas e não ciganas do Alto Alentejo protagonizam esta composição audiovisual, onde propõem notas sobre a importância da oralidade e dos afetos para rescrita e continuidade dos sonhos.
Café d’ mort
De Herlandson Duarte
Na sua obra, o artista cabo-verdiano alude à prática do luto como sendo um ritual de contemplação onde se entrega tempo para pensar a morte, para além da melancolia. Abre-se espaço para a suspensão do tempo, destinado à partilha dos vestígios afetivos que unem a vida e a morte num processo de continuidade. Em paralelo, também se abre espaço para questionar a identidade feminina na contemporaneidade. Existe ainda um fio condutor que liga as práticas de luto de Cabo Verde e de Portugal, e que o artista procura para estabelecer estreitas relações “arqueológicas” com o luto das comunidades ciganas.
As apresentações das obras serão efectuadas pelos autores; seguidas de conversa com Cátia Terrinca e Rui Salabarda.
