LISBOA – TANEGASHIMA, O ENCONTRO ORIENTE-OCIDENTE
No ano de 1543, do outro lado do mundo, um encontro de culturas viria a marcar o ADN colectivo de dois países, separados por tanto mar. A chegada dos marinheiros portugueses ao Japão, à ilha de Tanegashima, marcou o início do período de comércio Namban, uma era que moldaria profundamente o rumo deste país.
Partindo de Lisboa, os exploradores portugueses encontraram um outro mundo neste Oriente pintado com as cores das sakura, as flores de cerejeira. Este encontro motivou trocas tecnológicas, culturais e intelectuais. Garantiu um lugar da língua portuguesa no vernáculo japonês. Provocou a estética europeia a encontrar um lugar na arte e na música japonesa. Lançou o diálogo entre a graça Europeia e a tranquilidade poética das impactantes sakura japonesas…
Apesar das diferenças, o respeito mútuo e a curiosidade facilitaram uma coexistência harmoniosa. Este encontro histórico sublinha o poder da exploração e adaptabilidade, moldando sociedades de maneiras profundas e imprevisíveis. Representa um testemunho do potencial da humanidade para transcender fronteiras, fomentando crescimento, compreensão e unidade.
A mudança faz-se, tantas vezes, de encontros… uma harmonia à primeira vista.
FICHA ARTÍSTICA
Sete Lágrimas
Filipe Faria e Sérgio Peixoto, direcção artística
Filipe Faria, voz e percussão
Sérgio Peixoto, voz
Denys Stetsenko, violino barroco
Tiago Matias, vihuela
PREÇOS
LISBOA – TANEGASHIMA, O ENCONTRO ORIENTE-OCIDENTE
