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LEONOR TELES+NUNO LOPES+JOSÉ PIMENTÃO

LEONOR TELES+NUNO LOPES+JOSÉ PIMENTÃO

Programação IndieLisboa: Festa do filme “MAL VIVER | VIVER MAL” de João Canijo.

LEONOR TELES
Leonor Teles nasceu em 1992, em Vila Franca de Xira, Portugal, numa família de origens ciganas por parte do pai.
O seu primeiro filme, Rhoma Acans (2013), no qual aborda as tradições ciganas, foi exibido e premiado em vários festivais de cinema, como o Festival Internacional de Curta-Metragem Clermont-Ferrand, o Festival de Munique, o IndieLisboa e o Curtas Vila do Conde, entre outros.

Na curta-metragem Balada de Um Batráquio (2016), vencedora do Urso de Ouro no Festival de Berlim, a realizadora foca-se num comportamento xenófobo, preconceituoso e comum em Portugal, que consiste na colocação de sapos de cerâmica à entrada dos estabelecimentos comerciais, para evitar a entrada de ciganos.

A sua primeira longa-metragem, Terra Franca (2018), estreou no Festival Cinéma du Réel, onde arrecadou o Prémio Internacional SCAM, e no Festival Internacional de Mar del Plata, em que foi distinguida com o Prémio da Crítica Jovem – Melhor Primeira Obra.

Cães que Ladram aos Pássaros (2019), que estreou no Festival de Veneza, apresenta-nos uma família do Porto, de origem cigana, que é forçada a abandonar a casa em que habita no centro da cidade, devido à especulação imobiliária.

Actualmente, Leonor Teles continua a desenvolver projectos sobretudo ligados ao documentário e a trabalhar como directora de fotografia.

NUNO LOPES
Nuno Lopes é um dos mais reconhecidos rostos portugueses, um actor celebrado e justamente premiado com uma assinalável carreira internacional.
Mas há uma pele que Nuno Lopes veste com um agrado especial, uma pele que lhe assenta com uma luva e para a qual não é necessária preparação ou sequer algum método especial de concentração, uma pele que não implica leitura de guiões, transformações físicas ou emocionais. E essa pele que desde 2006 Nuno Lopes tem amiúde vestido é a de DJ.

Integrou a dupla Lovely Bastards, com mad.mac, até 2013 e desde então tem-se apresentado de forma solitária em notáveis cabines nacionais, mas já levou a sua visão de dança muito mais longe: do Festival Paredes de Coura ao Lux e daí a inúmeros outros eventos e clubes onde a sua única preocupação é a agitação na pista de dança, a movimentação dos corpos e a energia que se desprende do sistema de som. E para isso conta sempre a sua cuidada e eclética selecção de batidas electrónicas de diversas cadências, do house mais deep ao techno mais clássico e daí até onde quer que a inspiração o possa levar já que, como aliás acontece nos ecrãs grandes e pequenos, o improviso é também fundamental nesta arte que dispensa guiões. Nuno Lopes diz que não gosta de preparar sets com antecedência porque nunca sabe o que vai encontrar e que a energia de uma sala ou de uma plateia é fundamental para o seu trabalho como DJ. E uma coisa é certa para quem já o ouviu na condição de DJ: é que a energia que recebe da pista e devolvida e multiplicada, porque quando Nuno Lopes se entrega à música ele é não apenas um emissor, mas também o seu principal receptor: ele sabe divertir-se que nem gente grande quando a música está a tocar. E esse prazer distingue-o e garante sempre aplausos efusivos no final da noite.

JOSÉ PIMENTÃO

Habituado a palcos e plateaus de cinema, um dia saltou para trás dos pratos. Desbravando na cabine os mares do house, synth pop e nu disco, José Pimentão propõe à tripulação que navega a pista de dança uma viagem intensa e uplifting.

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