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FADO TROPICAL COM MUSICOS DO TEJO

FADO TROPICAL COM MUSICOS DO TEJO

Ricardo Ribeiro
Fadista e cantor polifacetado que dispensa apresentações, participa desde 2001 em festivais nacionais e internacionais de música. Em 2004 lança o primeiro álbum, “Ricardo Ribeiro” e participa no “Tributo a Amália Rodrigues”. Em 2005, integra o espetáculo “Cabelo Branco é Saudade” e recebe o prémio Revelação Masculina da Fundação Amália Rodrigues.Prémio de Melhor Intérprete Masculino, da Fundação Amália Rodrigues (2011), Comenda da Ordem do Infante D. Henrique (2015), Prémio Carlos Paredes, atribuído pela Câmara Municipal de Vila Franca de Xira e Menção Honrosa no Prémio José Afonso, por parte da Câmara Municipal da Amadora (2017), prémio na categoria “Mais Música” atribuído pela Revista Alentejo.

Ana Vieira Leite, Soprano
A soprano portuguesa Ana Vieira Leite tornou-se conhecida pela sua especial afinidade com a música do período barroco.
Tem uma estreita relação de trabalho com William Christie e Paul Agnew (Les Arts Florissants), sendo também convidada frequente dos ensembles Cappella Mediterranea, Concerto 1700, Músicos do Tejo e Los Elementos.
Entre seus compromissos estão apresentações com o Grand Théâtre de Genève, Ópera Comique e Ópera Bastille Paris, Gran Teatre del Liceu, Ópera de Versailles, o Festival de Lucerna, o Festival de Ludwigsburg e a Philharmonie de Paris.
Destaques recentes e futuros incluem novas produções de Partenope (Partenope) e Ariodante (Dalinda) de Händel, assim como Messiah, Orphée et Eurydice (Eurydice) de Gluck e Dido and Aeneas (Belinda) de Purcell.
Ana Vieira Leite formou-se na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE- Porto) e na Haute École de Musique de Genève. É laureada da X Academia “Jardin des Voix” de Les Arts Florissants.
Ganhou o 1º Prémio do “Concurso Internacional Cidade de Almada”, 1º Prémio do “Prémio Helena Sá e Costa”, 1º Prémio do “Concours International de Chant Baroque de Froville” (França) e 1º Prémio do “Concurso da Fundação Rotária Portuguesa”.
Ana Vieira Leite é apoiada pela Fundação Gulbenkian (Portugal), Fondation Mosetti (Suíça) e Fundação GDA (Portugal).

Os Músicos do Tejo
Fundado em 2005 e dirigido por Marcos Magalhães e Marta Araújo, o agrupamento Os Músicos do Tejo tem desenvolvido um percurso assinalável no panorama europeu da música antiga. O seu trabalho tem sido orientado por dois eixos complementares: dar a conhecer obras do património musical português inéditas ou pouco acessíveis, mas também desenvolver projetos inovadores e transdisciplinares, com artistas atuais, com vista a refletir criativamente sobre a música e o seu papel na sociedade de hoje.
No seu já extenso percurso, produziram cinco óperas em parceria com o CCB (La Spinalba, Il Trionfo d’ Amore, Lo Frate ´Nnamorato, Le Carnaval et la Folie, e Paride ed Elena), apresentaram-se em inúmeros concertos em Portugal e no estrangeiro (em locais tão variados como Lisboa, Porto,  Évora, Mafra, Castelo Branco, Vigo, Brest, Paris, Goa, Sastmala, Madrid e Praga, entre outros) e gravaram seis CD’s: Sementes do Fado (2008), As Árias de Luísa Todi (2010), La Spinalba (2011), Il Trionfo d’Amore (2015), From Baroque to Fado (2017) e Il Mondo della Luna (2020).
Desde 2011, têm gravado exclusivamente para a editora Naxos que assegura uma distribuição mundial. Todos os CD’s tiveram excelentes críticas no âmbito nacional (Público, Diário de Notícias, Expresso, JL, entre outros) e internacional (Diapason, Classica, Opera, Songlines, Ritmo, Scherzo, Forum Opera, Klassik, Musicweb, Merker, entre outros). Il Trionfo d’Amore foi nomeado na Bestenliste do prestigiado Preis der Deustschen Schallplattenkritik. Com Il Mondo della Luna foram nomeados para o melhor álbum clássico nos Prémios Play da música portuguesa 2021.
Também na Fundação Calouste Gulbenkian, Os Músicos do Tejo têm apresentado vários concertos, dos quais se destacam Dido e Eneias de Purcell, As Filhas do Fogo (em colaboração com o realizador Pedro Costa) e Do Barroco ao Fado, com Ana

Este programa nasceu de uma apresentação na Finlândia, com a Helsinki Baroque Orchestra, a convite de Aapo Häkkinen. Tratou-se, na prática, de uma mini-história da música portuguesa, com a presença central do fado e da música antiga. “Do século XIII até anteontem” tornou-se o seu subtítulo. Com a colaboração de talentos como Ana Quintans e Ricardo Ribeiro, foi possível fazer viagens abrangentes entre séculos distantes, entre reprodução e improvisação e entre música de tradição oral e escrita. A nossa música está nas bibliotecas, mas também nas ruas, nas pessoas e na poesia da língua portuguesa. Tornou-se também um objetivo importante para mim poder mostrar outras perspetivas da cultura musical portuguesa, mesmo arriscando ir além do Barroco, o meu campo de especialização: porque não retroceder até à Idade Média e mostrar como a poesia e a música galaico-portuguesas do século XIII faziam parte de uma cultura rica e refletiam tantas influências diferentes, nomeadamente árabes-andaluzas? Sendo assim, porque não incluir uma das canções árabes de Rabih Abou-Khalil composta para o Ricardo Ribeiro? Ou ainda, porque não trazer para a sala de concertos géneros folk-pop mais recentes como a música dos Madredeus? Mas este concerto, que esperamos interessante e intenso, é também feito de várias questões que permanecem sem resposta: O que é a música nacional? Se a música barroca segue tão diretamente a música italiana, pode ser considerada como música portuguesa? Se uma música for interpretada por portugueses (ou a sua interpretação definida por um português) torna-se então música portuguesa? Pode a música cantada em português ser verdadeiramente entendida por alguém que não fale a língua? Felizmente, não é preciso responder cabalmente a estas difíceis questões antes de começar a tocar e a cantar as belas árias de Almeida, um fado de Alfredo Duarte ou um lundum anónimo. Felizmente, a música é uma arte que, embora humana, ultrapassa também a compreensão racional e lógica que temos dela. Podemos simplesmente deixar-nos ir…
Marcos Magalhães

FADO TROPICAL COM MUSICOS DO TEJO

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Date

24 Jun 2023
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21:30

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C.C. Olga Cadaval
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União Das Freguesias De Sintra (Santa Maria E São Miguel, São Martinho E São Pedro De Penaferrim), Sintra
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