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ETRAN DE L'AIR - GALERIA ZÉ DOS BOIS

ETRAN DE L’AIR – GALERIA ZÉ DOS BOIS

Etran De L’Air Depois da explosão há vários anos do rock do deserto com a descoberta e popularização nas margens da música de guitarras do norte de África, nos últimos anos tem sido perceptível uma espécie de padronização desse som com para um formato mais clássico dos quatro minutos. As boas notícias: a sonoridade, a sensação de contínuo e a muralha de som criada por aquilo que soa a um sem número de guitarras – e por vezes até são – persistem e ainda têm lugar. Os Etran de L’Aïr andam nisto há quase três décadas, mexendo-se localmente – no Níger – nos propósitos para que se formaram: música de celebração, geralmente de casamentos, baptizados ou outro tipo de eventos que convidem pessoas, dança, festa. O palco, a sala, o evento-concerto tem que se assumir como uma variação do contexto de origem. Uma variação onde tudo acontece de igual forma. “Agadez”, lançado no ano passado pela Sahel Sounds, compõe-se com a exuberância de criar canções com as mesmas ferramentas mas no formato mais rock ocidental: muito à semelhança do que Mdou Moctar fez no excelente “Afrique Victime” (2021). Não é um corte com o passado, “No.1” (2018), carta introdutória dos Etran de L’Aïr, mantinha a ideia de temas mais longos, ou uma cedência, mas uma forma de se adaptação aos tempos: à atenção e à audiência que entretanto cresceu para lá daquela que começou a descobrir estes sons há cerca de década e meia. Com uma formação em constante rotação, os Etran de L’Aïr têm no centro Aghaly Migi, que ao longo dos anos foi convidando membros da família para celebrarem consigo um som eléctrico, inesgotável e translúcido. Em finais de setembro ainda vai estar calor. AS

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