Avançar para o conteúdo
Bâtard Sauvage

Bâtard Sauvage

“Bâtard Sauvage” ou Vira-lata selvagem é uma peça coreográfica que ancora o corpo no “mundo invertido” do colonialismo através da imagem do cão vira-lata. O solo foi particularmente inspirado pela pesquisa sobre o termo “complexo vira-lata”, que foi cunhado nos anos 50, popularizando-se desde então como uma espécie de descrição pejorativa psicossocial brasileira. O imaginário do vira-lata brasileiro evoca não apenas as noções de mestiçagem, mas também de precariedade, submissão e humilhação. Mais profundamente, no entanto, o termo encontra as suas raízes nas feridas abertas deixadas pelos processos coloniais, onde o processo do outro “selvagem” e subdesenvolvido se dá de maneira radical. O projeto aborda o corpo como território geopolítico onde as violências coloniais devem ser reconhecidas e combatidas antes de tudo, desde o interior dos corpos. Neste sentido, a noção de fronteira é intimamente ligada à noção de interioridade.
Classificação: M/16 / Duração: 50 min
Bilhetes:
– normal – 7,5€
– com desconto – 5€
Ficha Técnica:
Conceção e performance: Roberto Dagô
Acompanhamento artístico: Gretchen Schiller
Luz: Ramon Lima
Acompanhamento técnico: Michel Morin
Apoios: LITT&ARTS, MaCI Maison de la Création et de L’innovation, IdEX – Initiatives d’Excellence
// EN //
Bâtard Sauvage” or “Wild mongrel” is a choreographic piece that anchors the body in the “inverted world” of colonialism, through the image of the mongrel dog. The solo was particularly inspired by research into the term “mongrel complex”, which was marked in the 1950s, becoming popular since then as a kind of Brazilian psychosocial pejorative description. The imaginary of the Brazilian mongrel evokes not only notions of mestizaje, but also of precariousness, submission and humiliation. More deeply, however, the term finds its roots in the open wounds left by colonial processes, where the process of the other “savage” and underdeveloped occurs radically. The project approaches the body as a geopolitical territory where colonial violences must be recognised and fought, first of all, from inside the bodies. In this sense, the notion of border is closely linked to the notion of interiority.
Age recommendation: 16+ / Duration: 45 min
Tickets:
– regular – 7,5 euros
– discount – 5 euros
Technical File:
Technical File:
Conception and performance: Roberto Dagô
Artistic Accompaniment: Gretchen Schiller
Light: Ramon Lima
Technical support: Michel Morin
Support: LITT&ARTS, MaCI Maison de la Création et de L’innovation, IdEX – Initiatives d’Excellence

Bâtard Sauvage

Deixe um comentário

Translate »