A PLACE TO BURY STRANGERS + MAQUINA

A PLACE TO BURY STRANGERS

Os fãs de todo o mundo sabem: Oliver Ackermann traz sempre surpresas. O cantor e guitarrista de A Place To Bury Strangers de Nova Iorque tem encantado e surpreendido o seu público há quase duas décadas, combinando música pós-punk, noise, shoegaze, psychedelia e música avant-gard. Como fundador da Death By Audio, criador de caixas de destruidoras de sinal e efeitos de instrumentos visionários, exportou essa excitação e invenção para outros artistas que se ligam ao seu equipamento e rebentam as suas mentes. Em concerto, A Place To Bury Strangers é nada menos do que espantoso – uma experiência xamânica que banha os ouvintes em som glorioso, mudanças loucas, vibrações transcendentes, experiências em tempo real, avanços brilhantes. E tal como muitos dos seus pares no underground da cidade de Nova Iorque parecem estar a abrandar e a instalar-se, a criatividade de Ackermann está a acelerar. Ele lançou uma editora própria: Dedstrange, dedicado a fazer avançar o trabalho dos renegados sónicos em todo o mundo. Ele também refrescou a formação do grupo, acrescentando o baixista John Fedowitz e a baterista Sandra Fedowitz, e a banda nunca soou mais actual, ou mais corajosa, ou mais acessívelmente melódica. O EP Hologram é o primeiro lançamento da nova formação – e o primeiro no Dedstrange – e não é exagero dizer que a reacção tem sido extasiante. A revista Ghettoblaster escreveu que o barulho da banda ultrapassou tudo para emergir da cidade de Nova Iorque na última década. Brooklyn Vegan elogiou o canto “fantástico, emotivo” de Ackermann, e elogiou o recente empenho do grupo em dar primeiro plano às suas melodias e letras. Pitchfork, Flood, AllMusic: todos fizeram fila para chamar ao Hologram um exemplo do melhor trabalho de uma banda incansável com uma discografia profunda e uma vontade insaciável de criar música desafiante e sem precedentes. A Place To bury Strangers lançou o seu muito aguardado sexto álbum See Through You 4 de Fevereiro de 2022 na sua nova editora Dedstrange para aclamação da crítica.

MAQUINA

Banda de Lisboa, nasceu no TRAFKA Studio no outono de 2021. É composta por João (guitarra), Tomás (baixo) e Halison (bateria + voz). Com uma forte influência no body music, industrial e techno, a sua sonoridade é elevada para uma atmosfera mais eletrónica com riffs sujos e repetitivos no baixo, bateria motorizada e guitarra com delays distorcidos e noise sónico.

O novo disco, lançado no dia 23 de Janeiro de 2023, na ZDB, teve direito a casa cheia e bilheteira esgotada antes das portas se abrirem. O álbum foi feito num tempo surpreendentemente curto. Gravado no dia 3 de Dezembro no Waahs Studio em Lisboa. Os processos de edição (Halison), mistura (Chaby) e a masterização (Hugo Valverde), concluíram-se com um pé já em 2023. O objetivo na feitura das ‘tracks’ foi captar, em essência, toda a descarga de energia da sua performance ao vivo.

As 4 faixas estendem-se ao um ritmo inconfundível e desenfreado: de uma bateria motorik dançável, de um baixo conduzido por linhas repetitivas e intencionais; e riffs de guitarra estrondosos, qual metralhadora num disparo interminável. Alimentados a letras gritantes, distanciam-se até aos subníveis da música de dança. A música que os caracteriza é ao mesmo tempo, atual e subversiva, apresentando-nos este disco imersos em tecitura Lo-Fi, que os próprios descrevem como: “DIRTY TRACKS FOR CLUBBING”

Na segunda metade de 2022, MAQUINA lançou o seu primeiro single “2”. Bem recebidos pela cena local desde a sua estreia, a banda começou a ganhar notoriedade através de atuações na Cartaxo Sessions e no Black Bass Fest. Agora, com o lançamento do seu álbum e sob o agenciamento da Pointlist, MAQUINA embarca em digressão por Portugal, com cerca de 30 datas só no primeiro semestre do ano.

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