Avançar para o conteúdo
A minha solidão devia ter asas

A minha solidão devia ter asas

Olhei para o lado e não vi ninguém. As cidades, as praias, as casas, os cafés, as aldeias, as escolas, os lugares estão cheios de pessoas sós. Também eu estou só. Peguei num livro. Respirei. Abri-o. Li as palavras escritas. Um objecto inerte cheio de vida. De vidas. Da minha vida. Da minha vida? O verso de Alejandra Pizarnik serve-nos de mote para este espectáculo de promoção da leitura. A epidemia do século, a solidão, principalmente entre os jovens, está a matar-nos. Na era das auto-estradas da comunicação encontramo-nos cada vez mais sós. Os livros, os poemas, as histórias, o pensamento, as ideias, as palavras escritas estabelecem comunicação a um nível profundo que nos ajuda a compreender melhor o mundo que nos rodeia, a relacionarmo-nos uns com os outros e a dar voz a sentimentos e pulsões que não conseguimos entender nem lidar com. Guião: Cristina Paiva e Fernando Ladeira Textos: Alberto Pimenta, Alejandra Pizarnik, Alexandre O´Neill, Álvaro de Campos, Ana Luísa Amaral, António Lobo Antunes, António Ramos Rosa, Bénédicte Houart, Camilo Pessanha, Cátia Mazari Oliveira, Federico García Lorca, Fernando Assis Pacheco, Fernão Mendes Pinto, Ferreira Gullar, Gil Vicente, Irene Lisboa, José Mário Branco, José Saramago, Maria Velho da Costa, Mário Cesariny, Rosa Alice Branco, Sidónio Muralha e Wislawa Szymborska Músicas: A Garota Não, Harold Budd, Liquid Soul & Vini Vici, Liquid Soul & EmoK & Martin Vice, Nicola Piovani e Volcano on Mars

Encenação: Cristina Paiva e Fernando Ladeira Interpretação: Cristina Paiva Figurinos: Lucília Telmo Som, Luz, Fotografia e Vídeo: Fernando Ladeira Agradecimentos: Alessandra Racca, Ana Paula Correia, Barbora Albinova, Dobromir Vasilev, Estrella Ortiz, Estrellita Maris Rauan, Eva Varga, Georgina Monday, Helena Ramos, Johan Selenius, Laurence Vohlgemuth, Madalina Gavril, Marjo Kasanko, Narve Rauan, Nicolas Lampach, Paolo Dominici, Richard Freuis, Rudolf Seljak e Wardy Poesltra. Apoio: Adega – Residências Artísticas Parceiro Institucional: Município de Pombal Promotor em Lisboa: BLX – Bibliotecas de Lisboa Produção: Andante Associação Artística

A minha solidão devia ter asas