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A INTRUSA, de Maurice Maeterlinck
27 a 30 JUN
Qui a Sab 21h, Dom 16h
Valor: 7 € Reserva de Bilhetes
Escrita em 1890, “A Intrusa” é uma das primeiras obras de Maurice Maeterlinck, que foi galardoado com o Prémio Nobel da Literatura em 1911. Contém a principal característica da sua obra: o simbolismo, que se caracteriza, de modo geral, pelo estabelecimento da percepção de uma outra realidade, que não é visível ao olhar. “Mistério” e “segredo” são as palavras-chave. Esse teatro poético está preocupado em desobstruir o palco que foi atulhado de detalhes pelo naturalismo com o intuito de criar, no espectador, a ilusão de estar diante de uma “fatia de vida”. A percepção interior ganha primazia sob o olhar exterior. Como Antoine de Saint-Exupéry, contemporâneo de Maeterlinck escreveu “o essencial é invisível aos olhos”.
Em “A intrusa” encontramos uma família reunida na sala que está apreensiva pelo estado de saúde da mãe que, por causa do parto, não está bem. Nesta peça, Maurice Maeterlinck apresenta personagens identificados inicialmente apenas suas funções sociais/familiares, mas aos poucos, os nomes próprios são revelados através dos diálogos. A noite é o espaço-tempo deste enredo, que aponta para a existência de outras perspectivas obscuras, desconhecidas, passíveis de percepção e descobertas. O seu ritmo é lento pelo esperar, as falas são curtas e rápidas, assertivas, manifestando um diálogo quotidiano e prosaico da situação e da vida.
FICHA TÉCNICA:
Encenação: Pedro Jesus
Elenco: Diana Vicente, Francisco Taveira Pinto, José Maria de Almeida, Maria Fróis e Maria Proiete.
Luz: António Sofia
Produção: Inpugna