Salão Motorclássico 2025 – Cordoaria Nacional
Cordoaria Nacional, Av. da Índia, 1300-598 Lisboa
A Cordoaria Nacional, desde a sua função inicial como Fábrica Naval até a sua metamorfose como Monumento Nacional e espaço cultural, representa uma parte essencial da história portuguesa. Ao visitar este monumento, mergulhamos não apenas nas raízes da produção naval, mas também na vitalidade cultural que continua a florescer nos dias de hoje.
A Cordoaria Nacional, outrora conhecida como Fábrica Nacional de Cordoaria, tem uma história rica que se desenrola ao longo dos séculos. Desde o seu estabelecimento em 1771 até se tornar um Monumento Nacional em 1996, este edifício em Lisboa presenciou transformações significativas. Vamos explorar as origens, a produção naval e o seu papel atual como espaço de exposições.
Fundada em 1771 como Real Fábrica da Cordoaria da Junqueira, a Cordoaria Nacional encerrou suas atividades fabris apenas em 1998. O edifício, datado de 1779, permanece como um testemunho histórico, classificado como Monumento Nacional desde 1996.
Situada na freguesia de Belém, entre a Avenida da Índia, a Travessa das Galeotas, a Rua de Mécia Mouzinho de Albuquerque e a Rua da Junqueira, a Cordoaria ocupava uma posição estratégica. Suas instalações estendiam-se ao longo de quase 400 metros, seguindo paralelamente o rio Tejo, facilitando o fornecimento de produtos aos armadores de embarcações.
A Cordoaria Nacional desempenhou um papel crucial na produção naval portuguesa. Especializada na fabricação de cabos, cordas de sisal, velas e bandeiras, abastecia os navios que navegavam sob a bandeira portuguesa. Suas dimensões características, com largura de cerca de 50 metros, eram adaptadas às exigências do processo produtivo.
Atualmente, o edifício da Cordoaria Nacional está aberto ao público, transformando-se em um espaço multifuncional. A Galeria do Torreão Nascente, parte integrante do complexo, continua sob a gestão da Marinha Portuguesa. Em colaboração com a Câmara Municipal de Lisboa, o Torreão Nascente é utilizado para exposições.
Retrospetivas de artistas portugueses, como Sofia Areal ou José Pedro Croft, ganham vida neste espaço monumental. Além disso, parcerias internacionais e nacionais proporcionam exposições de grande público, como a Genésis de Sebastião Salgado. Entre esses eventos, surgem exposições coletivas, de coleções e propostas curatoriais, enriquecendo a oferta cultural.
Av. da Índia, 1300-598 Lisboa