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Uma jornada pela arte e cultura portuguesas no Museu Nacional de Arte Antiga
O Museu Nacional de Arte Antiga em Lisboa: uma viagem ao passado através da arte.
Localizado em Lisboa, o Museu Nacional de Arte Antiga é um dos mais importantes museus de Portugal. Com uma coleção vasta e diversificada de obras de arte, o museu apresenta um panorama completo da história da arte portuguesa, desde a Idade Média até ao século XIX. Neste artigo, vamos explorar algumas das peças mais icónicas do acervo do Museu Nacional de Arte Antiga, e perceber por que razão este é um dos museus mais importantes de Portugal.
Um Pouco de História
Composto por mais de 40 000 itens, o acervo do MNAA compreende o maior número de obras de Pintura, Escultura e Artes Decorativas, classificadas pelo Estado como “tesouros nacionais”. Engloba também, nos diversos domínios, obras de referência do património artístico mundial.
Herança da História (com realce para as incorporações dos bens eclesiásticos e dos provenientes dos palácios reais), a coleção do Museu Nacional de Arte Antiga foi sendo engrandecida por generosas doações e importantes compras, ilustrando, em patamar de objetiva excelência, o que de melhor se produziu ou acumulou em Portugal, nos domínios acima enunciados, entre a Idade Média e os alvores da Contemporaneidade.
Parceiro incontornável na atividade museológica internacional, ao MNAA pertence, historicamente, a dignidade de museu nacional normal: o que define a norma, as boas práticas, em acordo, uma vez mais, com os padrões internacionais, seja em matéria de conservação e de museografia, seja no âmbito do seu serviço de educação, pioneiro no País.
As Obras de Arte do Museu Nacional de Arte Antiga
Pinturas
O acervo de pinturas do Museu Nacional de Arte Antiga é composto por obras de alguns dos mais importantes artistas portugueses e europeus. Destacamos a pintura “São Jerónimo” de Albrecht Dürer, um dos maiores mestres do Renascimento alemão. A pintura, realizada em 1521, representa São Jerónimo, um dos quatro Padres da Igreja Latina. Outra obra icónica é a pintura Martírio de São Sebastião de Gregório Lopes – Inv. 80 Pint O Martírio de São Sebastião integrava um conjunto de pinturas destinadas a altares da Charola do Convento de Cristo, em Tomar. Pintor régio de D. Manuel e de D. João III, Gregório Lopes representa a passagem de uma certa hegemonia da cultura figurativa flamenga no período manuelino para uma rápida abertura, na década de 1530-40, a modelos italianos ou italianizantes.
No caso desta obra, é de assinalar a duplicação de pontos de fuga, de acordo com a visibilidade dominante no percurso circular da Charola de Tomar, artifício de representação que decorre da reflexão tipicamente renascentista sobre o método de construção da perspetiva.
Esculturas
A coleção de esculturas do Museu Nacional de Arte Antiga é igualmente impressionante. Destacamos a escultura “Arcanjo São Miguel” Atribuído a João Afonso (atividade documentada 1439-1469), representa São Miguel Arcanjo, um dos principais santos da tradição cristã. Outra obra de grande valor é a escultura “Presépio dito das Necessidades” A apresentação da Natividade em complexas “máquinas escultóricas” dispostas num ambiente cenográfico construído em cortiça – o torrão – é um dos fenómenos mais originais da arte barroca portuguesa. Se bem que o nascimento de Cristo – sempre enquadrado em opulentos enquadramentos arquitetónicos – e as cenas da Adoração dos Pastores e dos Magos constituam os temas centrais destas composições, apresentam-se no espaço do Presépio outros episódios complementares, baseados nos Evangelhos ou em narrativas apócrifas, bem como “cenas de género” marcadas pelo registo pitoresco e atento da vida e costumes populares.
Mobiliário
O mobiliário do Museu Nacional de Arte Antiga é composto por peças de grande valor histórico e artístico. Destacamos a Cadeira de Estado (dita de D. Afonso V) Imponente móvel de estrutura ortogonal e entalhados de cariz arquitetónico, proveniente do convento franciscano de Santo António do Varatojo (Torres Vedras), fundado em 1470 pelo rei D. Afonso V (1438-1481). Associada ao monarca pelos cronistas da Ordem, trata-se de um dos mais antigos exemplares conhecidos de produção nacional.
A sua conservação por sucessivas gerações de frades deverá ser entendida, sobretudo, como preservação da memória da fundação régia do convento: a “cadeira de Estado” revestia-se de uma forte carga simbólica relacionada com o poder real.
Visita ao Museu Nacional de Arte Antiga
Para quem deseja visitar o Museu Nacional de Arte Antiga, é possível adquirir os bilhetes AQUI
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Como chegar:
Uma jornada pela arte e cultura portuguesas no Museu Nacional de Arte Antiga
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