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Uma Curadoria da Falta de Ana Bigotte Vieira com Jorge Ramos do Ó Maria Vlachou e Nuno Faria

Uma Curadoria da Falta, de Ana Bigotte Vieira | com Jorge Ramos do Ó, Maria Vlachou e Nuno Faria

Quinta-feira, 26 de Janeiro, às 18h30 Apresentação do livro Uma Curadoria da Falta. O Serviço ACARTE da fundação Calouste Gulbenkian 1984-1989, de Ana Bigotte Vieira, com a participação de Jorge Ramos do Ó, Maria Vlachou, Nuno Faria e da autora

O projecto de edição de Uma Curadoria da Falta (Documenta, 2021), que remonta há mais de cinco anos, previa a realização de uma conversa na livraria Tigre de Papel. Depois de alguns adiamentos, o livro teve, entretanto, dois lançamentos, ambos em instituições de arte, abrindo-se agora para um debate, já não tanto sobre o seu conteúdo, mas a partir do seu conteúdo. Procura-se assim nesta conversa, em diálogo com a obra, discutir questões como o papel das instituições hoje, a educação para/ pela/ e através da arte nas suas várias expressões (plástica, música, cinética, dramática, visual, táctil), colocando em perspectiva a ideia que os contemporâneos de cada momento histórico têm do que seja uma arte do – e para o – “seu tempo” e a eventual relação desta com formas de vida específicas, mais justas e felizes para todos.

Participam na conversa: Jorge Ramos do Ó (professor associado do Instituto de Educação da Universidade de Lisboa e professor convidado da Universidade de São Paulo, instituições onde lecciona temáticas relacionadas com a história da educação, história da cultura e teoria do discurso), Maria Vlachou (consultora em Gestão e Comunicação Cultural, membro fundador e directora executiva da associação Acesso Cultura, autora do livro O que temos a ver com isto?, publicado pela Tigre de Papel em 2022) e Nuno Faria (curador e ex-director do Museu da Cidade, no Porto).

A propósito da obra, refere Luís Trindade no texto que é possível ler na contracapa:

«Na sua estrutura, este livro pode à primeira vista não parecer o que se propõe ser: uma história do serviço ACARTE desde a sua criação, em 1984, até 1989. Mas é precisamente isso que este livro é. Simplesmente, uma história do Acarte desperta uma série de interrogações que vão muito para além da criação de um serviço, do seu enquadramento institucional, das pessoas que contribuíram para a sua existência ou das obras e autores que lhe deram projecção pública. Através de uma narrativa com múltiplos caminhos, Ana Bigotte Vieira vai tecendo um panorama largo onde várias áreas artísticas — os debates teóricos que as preenchem e as manifestações culturais a que dão lugar — evoluem cronologicamente até confluírem, como num ponto de encontro de múltiplas dinâmicas, no Acarte. O serviço, como um espaço que contém todos os outros espaços — como o Aleph — ganha assim uma dimensão narrativa que nos permite reconstituir as formas plurais, descontínuas e por vezes contraditórias com que a cultura se relacionou com a modernização no século XX. Ou melhor, com a percepção histórica com que, no século passado, muitos em Portugal imaginaram viver a experiência da modernidade, em particular através do modo como o corpo constituiu um terreno expressivo dessa experiência.»

Mais informações sobre a obra em https://www.buala.org/pt/palcos/acarte-heterotopia-heterocronia-e-a-construcao-do-comum e https://www.sistemasolar.pt/pt/produto/581/pt/uma-curadoria-da-falta-o-servico-acarte-da-fundacao-calouste-gulbenkian-1984-1989/.

Uma Curadoria da Falta, de Ana Bigotte Vieira | com Jorge Ramos do Ó, Maria Vlachou e Nuno Faria

Date

26 Jan 2023
Desde

Time

18:30

Localização

Livraria Tigre de Papel
Rua de Arroios, 25 - Lisboa
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