TERRA DE NINGUÉM DE HAROLD PINTER
HIRST Esta noite meu amigo encontra-me na última volta de uma corrida que há muito me esqueci de correr.
Harold Pinter, Terra de Ninguém
Voltamos a Harold Pinter com Terra de Ninguém. E é nesse misterioso limbo à beira do vazio que está Hirst, um intelectual alcoólico que, certa noite, traz para casa Spooner, um poeta falhado. A falibilidade da memória, a co-existência da força bruta e da sensibilidade, a incompreensão do feminino, as relações como forma de invasão territorial e de busca pelo controlo, a ilusão que pode ser, na verdade, a realidade.
É um prazer encontrarmo-nos com Pinter, com a particularidade da sua linguagem em que o mais primoroso detalhe está repleto de sentidos e absurdos possíveis, de humor, de crueza e ambivalência.
Fotografia © Jorge Gonçalves
FICHA ARTÍSTICA
TERRA DE NINGUÉM de Harold Pinter Tradução Francisco Luís Parreira Com Américo Silva, João Meireles, António Simão, João Pedro Mamede Cenografia e Figurinos Rita Lopes Alves Assistente de cenografia Francisco Silva Luz Pedro Domingos Operação técnica Bruno Almeida Comunicação Joana Pajuelo Produção Executiva Tiago da Câmara Pereira Assistente de encenação Nuno Gonçalo Rodrigues Encenação Pedro Carraca A Classificar pela CCE
No Teatro da Politécnica de 15 Setembro a 15 de Outubro
3ª a 5ª às 19h00 6ª às 21h00 Sáb às 16h00 e 21h00
RESERVAS: 96 196 02 81 [email protected]
PREÇOS
TERRA DE NINGUÉM DE HAROLD PINTER – Teatro da Politécnica