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LOS YOLOS (ES), FLYING MOON IN SPACE (DE), SEREIAS (PT), AVALANCHE KAITO (BE), CLARA! (BE)

LOS YOLOS (ES), FLYING MOON IN SPACE (DE), SEREIAS (PT), AVALANCHE KAITO (BE), CLARA! (BE)

MIL 22Programação integrada no MIL, festival dedicado à promoção, valorização e descoberta da música popular atual que acontece em 6 salas do cais do sodré nos dias 29 e 30 de setembro. Programação completa e informações em millisboa.com

Alguém poderia dizer que Los Yolos são apenas mais uma banda entre muitas nestes dias. Mas não se enganem, a aparente simplicidade das guitarras harmónicas de Los Yolos esconde uma grande sensibilidade e complexidade que, juntamente com as suas letras melancólicas, criam um bolo perfeito, aquele que assa simplesmente perfeito quando se o põe no forno. Los Yolos vão-se incrustar irremediavelmente na sua cabeça, e vão manchar tudo o que virá com humidade, suor e cheiro de cinzeiro. Porque agora que todos soam como bandas dos anos 80, eles afundam o parafuso um pouco mais longe e destroem os vossos ouvidos com riffs intemporais, rastejando sobre tapetes impossíveis, fazendo exatamente o que realmente querem.

Flying Moon In Space é uma banda de sete peças de Leipzig, Alemanha, suportada por improvisações ao vivo que se sabe que duram horas. Tendo quase cinquenta espetáculos só na sua cidade natal e slots de apoio com The Holydrug Couple, Elephant Stone e Dollkraut e um par de digressões em toda a Europa, o grupo assinou com a etiqueta Fuzz Club, com sede em Londres, para o seu LP de estreia auto-intitulado. Uma mistura de estética Krautrock, pop psicadélico vívido e electrónica techno-indebted. Após o lançamento do seu álbum de estreia autointitulado em Dezembro de 2020, Flying Moon In Space –  lançou um EP composto por remixes de faixas do álbum de estreia de artistas como Xiu Xiu, Suuns, A Place To Bury Strangers, Minami Deutsch, Camera e Warm Graves. O seu segundo álbum, ‘ZWEI’, no dia 24 de Junho. Com saída marcada através da Fuzz Club Records e precedida pelas datas da digressão do Reino Unido e da UE pela Primavera/Verão, incluindo 25 espectáculos na Alemanha, Dinamarca, Suécia, Holanda, Bélgica, Reino Unido, França, Suíça e Áustria.

Enquanto o país arde de tédio, as Sereias mergulham de vez no jazz-punk que promete ser hino de uma campanha que urge trazer para as ruas. No centro a poesia mordaz de A. Pedro Ribeiro, poeta maldito, anarquista, ex-candidato a Presidente da República, em choque constante com os ambientes turvos, electrónicos e imersivos dos mascadores sónicos que o acompanham. Em disco colocaram o “País a Arder”, atirando-nos, num só golpe, para o divã. E como o Portugal artístico precisava disso! Este é um tratado político, social e filosófico, num tempo em que tudo isso corresponde a uma afronta ao “status quo”, ao grande mestre. Escrito com uma violência enganadora, nas entrelinhas da provocação, na epiderme de uma couraça onde se pode bater à vontade. Não só nas letras, mas também na música. Neste formato avantgarde, punk, free jazz e post-rock que provoca a erupção voluntária de sentidos, na liberdade da execução e na negação dessa mesma postura convencional. Uma (in)disciplina “zappliana” que nos leva para os territórios de This Heat, Pere Ubu ou The Fall. E se o disco representa uma audácia aviltante nessa multiplicidade de perfis, a “praxis” ao vivo é não só direta, intempestiva como canibal e exasperante. O equilíbrio mantém-se à base dos extremos e tão desconfortáveis no palco se parecem, que acabam por manter o foco no público. ​

O griot urbano e o multi-instrumentista Avalanche Kaito  (vozes, tama, flautas peul, arco de boca) colidiram fortuitamente com os músicos punk de Bruxelas Benjamin Chaval (bateria, electrónica) e Nico Gitto (guitarra). Através de uma sequência tortuosa de eventos, o trio acabou por se encontrar e começou a desenvolver o mundo sonoro de provérbios ancestrais e tecnologia inspirada em dataist. O Wire diz que eles tocam “punk electrónico assustado e julgador”. Desde do seu concerto de estreia em Julho de 2021, a banda tem vindo a fazer uma intensa digressão pela Europa, ao mesmo tempo que lança um EP como antevisão do seu primeiro álbum, ambos lançados no Glitterbeat. Após as suas aclamadas atuações em festivais e clubes, a banda prepara-se para atravessar o Atlântico, convidada pelo FME em Quebec, em Setembro de 2022.

Seguindo uma paixão pelo perreo potenciador que começou nos anos 00 em festas de adolescentes na Galiza, a MC espanhola e DJ Clara! mistura revolta, sexo e humor em ritmos reggaeton/rap mutantes com um espírito punk e uma fundação feminista. Para esta tomada contagiosa e distorcida do género, ela junta forças com produtores ecléticos incluindo Pearson Sound, Low Jack e Maoupa Mazzocchetti. Os seus sets de DJs consistem em misturas de grande amplitude, tempo a saltar, liderados pelas suas raízes hispânicas, uma curiosidade cega, diversão e um profundo amor pela dança. As suas mixtapes icónicas “Reggaetoneras” compiladas 100% de reggaeton MCs femininos com ritmos desde os anos 90 até aos dias modernos. Abalados com tambores rudes e ganchos alavancados de grandes sucessos de dança, e ensanduichados com esquis e edições pessoais.

https://www.youtube.com/watch?v=HxRrjVJCXkc

Passe Geral MIL30€

Bilhete Diário MIL20€

LOS YOLOS (ES), FLYING MOON IN SPACE (DE), SEREIAS (PT), AVALANCHE KAITO (BE), CLARA! (BE)

Date

30 Set 2022
Desde

Time

20:00

Localização

MusicBox Lisboa
MusicBox Lisboa
R. Nova do Carvalho 24, 1200-019 Lisboa
Website
https://cartazculturallisboa.pt/agenda-musicbox-lisboa/

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