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CLUTCH no Capitólio

CLUTCH no Capitólio

REAGENDAMENTO! Uma das maiores bandas de “culto” do séc. XXI protagoniza, por fim, uma há muito desejada estreia em Portugal.

 

Bilhetes 

Com a pandemia da COVID-19 a forçar uma vez mais o adiamento da tour europeia que já tinham sido obrigados a remarcar para este Verão, os roqueiros norte-americanos CLUTCH acabam de anunciar o reagendamento de toda a rota, que vai finalmente materializar uma muito aguardada estreia em Portugal do grupo formado por Neil Fallon, Dan Maines, Jean-Paul Gaster e Tim Sult. O quarteto do Maryland vai protagonizar uma data-dupla no nosso país, subindo ao palco do Hard Club, no Porto, e do Cineteatro Capitólio, em Lisboa, a 1 e 2 de Agosto de 2022, respetivamente. Os bilhetes adquiridos são válidos para as novas datas. No entanto, o portador de bilhete poderá solicitar o reembolso no prazo de 14 dias úteis a contar da data prevista para a realização dos espetáculos no ano de 2021, entre os dias 02 e 20 de Agosto, conforme legislação em vigor. Mais informações ou dúvidas relacionadas com bilhetes, contactar através do seguinte endereço de email: geral@primeartists.eu

Músicos geniais que, há várias décadas, continuam a lançar consistentemente álbuns carregados de canções que merecem figurar nos cânones do rock’n’roll. Os CLUTCH são isso tudo e, sem dúvida, uma banda muito, muito especial. Por um lado, porque se apoiam num rock/blues com balanço viciante, que não deixa ninguém ficar quieto ou, no mínimo, a bater o pé; por outro, porque não é só a música que brilha. São as letras altamente narrativas, às vezes bizarras, debitadas com classe por cima dos riffs fortes e da secção rítmica elástica, que tornam o quarteto ainda mais incrível. E, claro, há Neil Fallon – um pregador de hard rock com a cabeça cheia de letras interessantes. Os CLUTCH estão juntos desde 1991 e, desde aí, têm vindo a lançar um fluxo constante de álbuns para um número igualmente consistente de seguidores; pequeno, mas leal. Ao longo dos tempos, o som do quarteto evoluiu das raízes no punk e hardcore, abraçando funk, blues e rock a gosto. Em 2013, lançaram então «Earth Rocker», a apoteose de um crescimento que, de «The Elephant Riders» ao mais recente «Book Of Bad Decisions», passando por «Pure Rock Fury» ou «Strange Cousins From The West», mostrou um grupo com identidade bem definida, mas sem medo de alargar os horizontes. O disco #10 foi, no entanto, o verdadeiro divisor de águas. De repente, havia muito mais gente interessada no que os fãs adoravam há mais de 20 anos, mas foi a perseverança dos músicos que fez dos CLUTCH uma das maiores bandas de “culto” do séc. XXI – um farol para os discípulos do rock’n’roll honesto, sem pretensões

BIOGRAFIA CLUTCH

Quando se estrearam, no início dos anos 90, os Clutch combinavam elementos de punk hardcore, funk e metal e, inspirados em nomes como Faith No More e Led Zeppelin, deram logo que falar no underground. Depois, ao longo das décadas, construíram uma base de fãs muito dedicada, apoiados em tours constantes e lançando álbuns de rock de qualidade inegável, numa sequência de edições que começou no final dos 90s, com «Clutch» e «The Elephant Riders», e se estende aos dias de hoje. Já no início desta década que termina, o quarteto veterano alcançou novos patamares de popularidade e enorme sucesso com os álbuns «Earth Rocker» e «Psychic Warfare», de 2013 e 2015, que chegaram ao Top 15 da Billboard 200. Criados em 1991, na cidade de Germantown, no Maryland, o grupo inclui, desde a génese, Neil Fallon na voz, Tim Sult na guitarra, Dan Maines no baixo e Jean-Paul Gaster na bateria. Os quatro tornarem-se reconhecidos a nível local graças aos muitos espetáculos dados nos primeiros anos e, após o lançamento de um 7″, intitulado «Passive Restraints», através da Earache, assinaram com a EastWest Records, que editou o álbum de estreia, «Transnational Speedway League», em 1993.

Dois anos depois, surgiu um álbum auto-intitulado, que lhes permitiu darem mais um salto evolutivo para a Columbia, através da qual foi disponibilizado o muito aplaudido «Elephant Riders», em 1998. Na altura, muitos foram os que lhes vaticinaram um lugar cimeiro na liga do peso norte-americano graças à popularidade do nu-metal, mas isso, como se percebeu mais tarde, pouco importava para eles. Os Clutch podem ter demorado a dar o grande salto em termos dos aplausos generalizados, mas, apurando cada vez mais a sua veia roqueira, continuavam a prosperar. A prová-lo está a sequência irrepreensível de «Pure Rock Fury» em 2001, «Blast Tyrant» em 2004 e «Robot Hive/Exodus» logo no ano seguinte. O que se seguiu foi uma espécie de “arrumar de casa”, num período que deu para editar um disco ao vivo no estúdio («Jam Room»), um álbum efetivamente ao vivo («Live At The Googolplex») e duas coletâneas de maquetas e raridades («Pitchfork & Lost Needles» e «Slow Hole To China»).

No Outono de 2006, a banda entra em estúdio com o produtor Joe Barresi para gravar o seu próximo álbum de originais. «From Beale Street To Oblivion» foi lançado em Março de 2007 e os músicos fizeram-se novamente à estrada, lançando «Full Fathom Five: Audio Field Recordings 2007-2008», mais uma compilação, desta vez de gravações ao vivo em Nova Jérsia, Pittsburgh e Sydney, através da sua editora, a Weathermaker Music, no ano seguinte. Já na sequência de «Strange Cousins From The West», de 2009, dão o maior salto de sempre no seu percurso, entregando o décimo álbum de estúdio e pondo toda a gente a falar deles. «Earth Rocker», de 2013, transformou-se, para todos os efeitos, num enorme sucesso comercial e, impulsionados pelas críticas consensuais em relação ao disco e ao seu tema-título, os Clutch continuaram de forma incansável em digressão até ao final de 2015, quando lançaram «Psychic Warfare». Ao décimo primeiro álbum, acabam por fazer o impensável e atingem a sua melhor posição de sempre na tabela de vendas norte-americana. O disco foi promovido com outra tour extensa que os levou até 2018, quando lançaram «Book Of Bad Decisions».

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